Vacina contra pólio: “gotinhas” são substituídas por doses injetáveis no Brasil

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A partir de 2025, a vacina contra poliomielite, conhecida como paralisia infantil, será aplicada exclusivamente na forma injetável em crianças de 2, 4 e 6 meses de idade, com uma dose de reforço aos 15 meses. As populares “gotinhas” deixaram de ser usadas no calendário de vacinação infantil desde novembro de 2024.

A mudança faz parte de uma atualização do Ministério da Saúde, que seguiu recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de especialistas. O motivo é que a vacina oral, por conter o vírus enfraquecido, pode, em condições sanitárias precárias, causar casos de pólio associados à própria vacina. Por isso, as gotinhas serão usadas apenas para controlar surtos, como aconteceu na Faixa de Gaza em 2024.

Nova proteção, mesma eficácia

O esquema vacinal atualizado conta com quatro doses injetáveis: as três primeiras nos primeiros meses de vida (2, 4 e 6 meses) e a dose de reforço aos 15 meses. A segunda dose de reforço, que era dada aos 4 anos, foi retirada, já que o novo esquema garante proteção completa.

Apesar de o Brasil não registrar casos de pólio desde 1989, a queda na vacinação tem preocupado especialistas. Em 2022, apenas 77% das crianças foram vacinadas, bem abaixo da meta de 95%.

Vacinar é proteger

A vacinação é a forma mais eficaz de prevenir doenças graves e proteger a comunidade. Além da pólio, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) oferece 19 vacinas pelo SUS, garantindo proteção contra doenças como sarampo, rubéola, tétano e coqueluche.

O Ministério da Saúde reforça que imunizar as crianças é essencial para evitar o retorno de doenças já controladas. Para conferir o calendário completo de vacinação, basta acessar as informações disponíveis nos postos de saúde ou canais oficiais do SUS.

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