Saúde alerta sobre síndromes respiratórias e orienta em que casos procurar atendimento de urgência pediátrica

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Neste período, ocorre a alta sazonalidade da síndrome respiratória infantil e há uma frequência maior de crianças nos serviços de saúde. Em João Pessoa, o Hospital Municipal Infantil do Valentina (HMV) é referência no atendimento pediátrico de urgência e emergência e faz um alerta sobre os cuidados que os pais e responsáveis devem ter com as crianças neste período.

De acordo com a pediatra Tânia Menezes, diretora-geral do HMV, alguns cuidados básicos são fundamentais para a prevenção contra as síndromes respiratórias. “É importante lavar bem as mãos, evitar locais fechados e aglomerações, mas se estiver em algum lugar com acúmulo de pessoas, fazer uso de máscara. No retorno às aulas, se a criança estiver doente, não levar para a escola, evitando passar o vírus para outras crianças. Assim, conseguimos minimizar os efeitos deletérios das síndromes respiratórias infantis”, explicou.

A médica também chamou atenção para a importância da atualização do calendário de imunização da criança. “A vacina vai evitar a proliferação do vírus e, caso adoeça, evitará que a criança evolua para um quadro mais grave. Então é muito importante que os pais levem seus filhos até uma unidade de saúde para que um profissional avalie se o cartão de vacinas está atualizado”, afirmou.

Onde buscar atendimento – Além dos cuidados básicos de prevenção, é importante saber qual é o serviço mais adequado para levar a criança, no caso dela estar com sintomas de síndromes respiratórias. Segundo a pediatra Tânia Menezes, sintomas gripais leves como tosse, coriza e febre baixa, sem comprometimento do quadro geral, o atendimento pode ser realizado na unidade de saúde da família (USF) do bairro da criança.

Quando os sintomas são agudos e mais intensos como febre recorrente, falta de apetite e desconforto respiratório leve, com pouco comprometimento do estado geral, os pais e responsáveis devem se encaminhar a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). “Se os sintomas se agravarem e a criança começar a ficar prostradinha, com estado geral abatido, então deve procurar o pronto socorro de um hospital infantil”, pontuou.

Nas UPAs e hospitais de João Pessoa, o atendimento utiliza o Protocolo Manchester de Classificação de Risco, priorizando pacientes mais graves com base na gravidade clínica. Os casos são organizados por cores: vermelho (emergência), amarelo (urgência), verde (urgência menor) e azul (baixa complexidade), com tempos de espera que variam de imediato a até 240 minutos.

“Aquela mãe que leva uma criança, que seria de classificação verde ou azul e poderia ser atendida numa USF, pode esperar até 240 minutos. Então é importante os pais compreenderem e terem paciência, porque se ele já está com quase 240 minutos, mas chegam outras crianças com classificação amarela, estas terão prioridade de passar a frente das que estão classificadas como verde. O ideal é levar a criança ao serviço mais adequado para evitar aglomerações nos hospitais”, destacou a pediatra Tânia Menezes.

O Hospital do Valentina e as UPAs nos bairros Jardim Oceania, Bancários, Cruz das Armas e Valentina Figueiredo atendem urgências pediátricas.


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