João Pessoa atinge baixo risco de infestação do Aedes aegypti, aponta levantamento da SMS

Resultados do LIRAa revelam índice de 0,5%, com a maioria dos bairros em situação de baixo risco; Ações preventivas são reforçadas pela Vigilância Ambiental

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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de João Pessoa divulgou, nesta sexta-feira (16), o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). O estudo indicou que o Índice de Infestação Predial (IIP) do município está em 0,5%, sendo considerado de baixo risco para infestação do mosquito causador de doenças como dengue, zika e chikungunya. Ou seja, a cada 200 imóveis apenas um possui risco de reprodução do vetor.

Para a pesquisa, os bairros da Capital foram divididos em 30 estratos (regiões).  Do total de estratos trabalhados, 26 (86,6%) estão em situação de baixo risco (IIP abaixo de 1%) e apenas quatro (13,3%) foram considerados como médio risco (IIP de 1% até 3,9%). De acordo com o LIRAa, nenhuma região apresenta risco elevado (IIP igual ou maior que 4%).

Entre as regiões que apresentam médio risco de infestação estão: Bairro das Indústrias, Mumbaba e Distrito Industrial (estrato 5); Mangabeira (estrato 18); Varadouro, Jaguaribe e Ilha do Bispo (estrato 20); Cabo Branco, Portal do Sol, Penha, Ponta do Seixas, Barra de Gramame e Costa do Sol (estrato 29).

O LIRAa é uma pesquisa amostral, que tem a metodologia definida pelo Ministério da Saúde. Esta é a primeira edição da pesquisa neste ano, com levantamento realizado no período de 29 de janeiro até 02 de fevereiro.

Além de apontar as áreas com maior incidência do Aedes aegypti, a pesquisa identifica também quais os tipos de depósitos são predominantes como criadouros do mosquito. Segundo o levantamento, os focos foram encontrados, em sua maioria, nos depósitos ao nível do solo e em resíduos urbanos (lixo).

Ações preventivas – Mesmo com o IIP considerado baixo na Capital, a população não deve esquecer dos cuidados preventivos. Por isso, a Vigilância Ambiental vai intensificar as ações educativas por meio de visitas domiciliares na modalidade arrastão, em que é realizada com um grande contingente de agentes de combate às endemias, o que permite a cobertura total da área de forma rápida e eficiente.

O trabalho será intensificado, também, com bombas costais pulverizadoras, em pontos estratégicos como borracharias, oficinas mecânicas, cemitérios, comunidades ribeirinhas e locais onde são realizadas coletas de reciclagem.

Disk Dengue – A população também pode contribuir com o trabalho da Vigilância Ambiental, denunciando possíveis focos do mosquito Aedes aegypti através do Disk Dengue: 3214-5718. O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 16h30.

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