A Justiça da Paraíba determinou, nesta terça-feira (1º), a soltura da vereadora Raíssa Lacerda (PSB), que estava presa na Penitenciária Júlia Maranhão por envolvimento em uma investigação de aliciamento violento de eleitores e organização criminosa nas eleições municipais. A decisão, emitida pela juíza Maria de Fátima Lúcia Ramalho, da 64ª Zona Eleitoral, incluiu medidas cautelares para a parlamentar.
Raíssa Lacerda deverá cumprir as seguintes restrições: está proibida de acessar ou frequentar a ONG Ateliê da Vida, não pode manter contato com os demais investigados, deve permanecer na Comarca de João Pessoa e será monitorada eletronicamente.
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Na mesma decisão, a juíza também determinou a soltura de Lauremília Lucena, primeira-dama de João Pessoa, e sua secretária particular, Tereza Cristina, que foram presas no mesmo inquérito. Ambas estão envolvidas na mesma investigação que resultou na prisão de Raíssa.
A juíza Maria de Fátima justificou sua decisão afirmando que Raíssa Lacerda havia renunciado à sua candidatura ao cargo de vereadora de João Pessoa, o que eliminou as razões que inicialmente motivaram sua prisão. Segundo a magistrada, “não remanescem as razões iniciais que motivaram a privação da liberdade da ora paciente”, pois não há mais risco de novas condutas criminosas voltadas a benefícios eleitorais.
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