Ministério Público pede que Fernando Cunha Lima acusado de estupro infantil, continue preso

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O Ministério Público da Paraíba (MPPB) se manifestou, nesta sexta-feira (14), contra o pedido de prisão domiciliar do médico pediatra Fernando Paredes Cunha Lima, denunciado por estupro de vulnerável contra quatro crianças. O órgão também solicitou a transferência do acusado, preso em Pernambuco, para a Paraíba.

Os promotores Bruno Leonardo Lins e Judith Maria de Almeida Lemos Evangelista argumentaram que a prisão preventiva deve ser mantida e que não há justificativa para que o réu cumpra a medida em casa ou permaneça detido em Recife. Além disso, o MP pediu que as partes apresentem suas alegações finais, já que a fase de instrução do processo foi concluída em novembro de 2024.

Entenda o caso

O médico foi denunciado em agosto do ano passado por crimes previstos no artigo 217-A do Código Penal (estupro de vulnerável). O MPPB também pediu que ele pague 400 salários mínimos para cada vítima como reparação.

Inicialmente, a Justiça negou a prisão preventiva, mas após recurso do Ministério Público, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba decretou a detenção do pediatra em novembro. Ele ficou foragido por quatro meses até ser preso pela Polícia Civil da Paraíba no dia 7 de março, em Pernambuco.

Em dezembro, o MPPB apresentou uma nova denúncia contra o médico por abusar de mais duas crianças, aumentando o número de vítimas.

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