A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (19), a segunda fase da Operação “Território Livre”, de combate ao aliciamento violento de eleitores em João Pessoa.
Esta fase da operação, tem como objetivo investigar o crime de aliciamento violento de eleitores e organização criminosa atuante no bairro São José, na capital paraibana.
Durante a ação, foram cumpridos 6 mandados de prisão preventiva e 7 mandados de busca e apreensão em vários bairros da cidade.
A ação, resultou na prisão da vereadora Raíssa Lacerda (PSB) suspeita de liderar um esquema que utilizava métodos ilegais para tentar coagir eleitores de determinados bairros a votarem nela.
De acordo com a PF, além da vereadora também foram presas:
- Pollyanna Monteiro Dantas dos Santos, usada de poder para determinar quem deve ser votado no Bairro São José.
- Taciana Batista do Nascimento, ligada ao ONG Ateliê Vida, usada por Pollyana para exercer influência na comunidade, é seu braço direito.
- Kaline Neres do Nascimento Rodrigues, que é articuladora de Raíssa Lacerda no alto do Mateus. Ela é suspeita de ter ligação com facção do bairro e usada para coagir os votos.
As diligências de hoje são fruto da análise do material arrecadado na primeira fase da Operação Território Livre e visam complementar as provas de materialidade, autoria e circunstâncias dos crimes investigados.
Em nota, a Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) informou, que a sua Procuradoria-Geral vem acompanhando de perto os desdobramentos da Operação Território Livre, da Polícia Federal e que a Casa do Povo, composta por representantes legítimos da população, confia no trabalho da Justiça e no devido processo legal.
Também, ressaltou que a Casa de Napoleão Laureano e seus representantes defendem de forma intransigente o direito constitucional de ir e vir das pessoas e vão acompanhar de perto o desenrolar das investigações.
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