Paraíba inicia mapeamento de áreas com maior possibilidade de proliferação do mosquito maruim

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O mapeamento das áreas mais propícias à proliferação do mosquito “maruim”, principal transmissor da febre oropouche, foi iniciada nesta quinta-feira (8), pela Gerência Operacional da Saúde Ambiental da Paraíba. O reconhecimento se deu nos municípios que fazem divisa com o estado de Pernambuco, onde já há casos confirmados da doença.

De acordo com o gerente operacional de Saúde Ambiental da SES, Luiz Almeida, a visita tem como objetivo compreender a fauna e flora dos territórios para que sejam desenvolvidas ações de combate ao vetor da febre oropouche.

“Este é um momento de avaliação, de diagnóstico, que se faz necessário para que a gente consiga, se houver, encontrar esse vetor em nosso território de forma antecipada, para que a gente possa direcionar ações e orientar a população de como se proteger. É importante tranquilizar a população, já que nós não temos casos da doença ainda na Paraíba, mas precisamos ter os cuidados necessários, telando nossas janelas, utilizando repelentes, roupas de mangas longas, procurar cobrir todo o corpo, principalmente no final da tarde, início da manhã, assim estaremos nos protegendo de forma adequada”, explicou.

Por ser um mosquito presente principalmente em locais úmidos, foram visitadas, durante a ação, as áreas com essas características nos municípios de Umbuzeiro, Natuba, Pedras de Fogo, Juripiranga e Itabaiana. Ainda compõem o corredor ecológico Pitimbu e Caaporã, que também serão visitados pela equipe da SES. 

Os sintomas da febre oropouche são semelhantes aos da dengue, zika e chikungunya, como febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular e articular, tontura, dor retro- ocular, calafrios, fotofobia, náuseas, vômitos. Ao apresentá-los é importante que a população procure o serviço de saúde mais próximo para receber o tratamento adequado.

Cuidados com as gestantes – O Ministério da Saúde (MS) emitiu, recentemente, um alerta sobre evidências de que a febre oropouche pode ser passada da mãe para o bebê durante a gestação. Em nota técnica foi reforçado o uso de repelentes para as grávidas, assim como o uso de inseticida e larvicida, uso de mosquiteiros e telas nas residências e limpezas dos quintais e calhas.

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