Padre Egídio de Carvalho virou réu, nessa quinta-feira (24), em uma nova acusação de lavagem de dinheiro e ocultação de bens apresentada essa semana pelo Ministério Público da Paraíba.
O caso é um desdobramento da Operação Indignus, que investiga o escândalo de desvio de recursos milionários do Hospital Padre Zé, em João Pessoa, à época em que a unidade filantrópica era presidida pelo sacerdote.
De acordo com o apurado pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado da Paraíba (Gaeco-PB), Egídio teria agido para esconder que era real proprietário de um imóvel avaliado em quase R$ 500 mil no bairro Cabo Branco, na orla da capital paraibana.
Na denúncia, o Ministério Público pede que a Justiça sequestre o bem e o converta para o tesouro estadual, além a determinação que Egídio pague R$ 480 mil em reparação de danos materiais e R$ 1 milhão a título de danos morais coletivos.