Os preços da indústria brasileira subiram 0,61% de julho para agosto de 2024, marcando uma desaceleração em relação ao aumento de 1,53% registrado entre junho e julho. Esse crescimento é menor também quando comparado a agosto de 2023, quando a alta foi de 0,75%. Os dados são do Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado pelo IBGE nesta quinta-feira, 26 de setembro.
Apesar do aumento mais moderado, o IPP acumula uma alta de 6,42% nos últimos 12 meses e 4,76% no acumulado de 2024. Este índice mede os preços na porta de fábrica, antes da comercialização e sem impostos.
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Segundo Alexandre Brandão, gerente do IPP, o crescimento foi puxado principalmente pelos setores de alimentos e produtos químicos, enquanto a queda nos preços da indústria extrativa ajudou a conter a inflação no setor.
Os preços de alimentos subiram 1,33% em agosto, influenciados pela alta da carne bovina, do arroz e do café. Já o setor de indústrias extrativas teve uma queda de 5,06%, refletindo a diminuição nos preços do petróleo e do minério de ferro.
O setor de produtos químicos também se destacou com um aumento de 2,42%, acumulando alta de 12,67% nos últimos 12 meses.
O IPP é um indicador essencial para entender as tendências inflacionárias da indústria e é atualizado mensalmente pelo IBGE, com dados de mais de 2.100 empresas. A próxima divulgação será em 30 de outubro.
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