A Secretaria Estadual da Educação de São Paulo deu início a um projeto piloto com o objetivo de melhorar a inclusão de alunos com deficiência em escolas da rede. O programa, chamado de Escola Mais Inclusiva, selecionou 75 colégios públicos estaduais para receber recursos extras e testar práticas pedagógicas que colaborem para a experiência de aprendizagem destes estudantes.
“A gente quer transformar essas escolas em referências em inclusão, em educação especial, e depois, a partir delas, escalonar esse modelo para a rede como um todo”, afirma Paula Oliveira, consultora da Secretaria da Educação para projetos de educação especial.
O Secretário-executivo da pasta, Vinícius Neiva diz que a meta é preparar as unidades para fortalecer a autonomia dos alunos. “A ideia é que sejam escolas que entendam, respeitem e estejam preparadas para receber qualquer aluno com um tipo de deficiência, seja ela qual for”.
Como é o programa
- Projeto vai destinar R$ 1 milhão adicionais para 75 escolas por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), uma média de R$ 13 mil por escola, para investimentos em acessibilidade e inclusão.
- Ideia geral é que as unidades sejam modelo de inclusão na rede.
- Segundo a secretaria, a seleção das escolas considerou a proporção de estudantes com deficiência matriculados em relação ao número total de alunos e os projetos já implementados pelas unidades com esta temática.
- Programa começou com 75 escolas, mas governo prevê ampliar número.
O projeto começou neste ano e envolve unidades de diferentes cidades paulistas. Cada escola participante receberá recursos a mais neste ano, por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), para investir em compras de materiais escolares específicos e fazer reformas que garantam mais acessibilidade aos alunos com deficiência.
As unidades vão ser as primeiras a testar projetos atualmente em desenvolvimento na secretaria e voltados à inclusão. Entre eles, por exemplo, um novo material de apoio para os professores com dicas de adaptações que podem ser feitas nas explicações das aulas para facilitar a compreensão do conteúdo por estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou outras deficiências.
As sugestões foram elaboradas por uma equipe que inclui pedagogos, psicopedagogos e psicólogos e serão inseridas nos slides entregues aos professores de cada disciplina.
Com informações do Metrópoles