Boletim aponta queda nos casos de dengue e SES reforça a importância da prevenção

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Um boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES) trouxe dados atualizados sobre as arboviroses, com análises realizadas até a 10ª Semana Epidemiológica de 2025, encerrada em 8 de março. De acordo com o levantamento, foram registrados 2.556 casos prováveis, sendo 1.866 de dengue, o que representa 73% do total. O número indica uma redução de aproximadamente 40% em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da queda, a SES reforça a importância da prevenção e mantém ações de combate à dengue, chikungunya, zika e oropouche no estado.

Ainda de acordo com o boletim, dos 2.556 casos prováveis em 2025, foram registrados 207 para chikungunya (8,10%); cinco para zika vírus (0,20%) e 478 de Oropouche (18,70%). Quando comparados ao mesmo período do ano de 2024, observa-se a redução de 58% para os casos prováveis de chikungunya e 84% para os casos prováveis de zika.

A chefe do Núcleo de Doenças Transmissíveis Agudas (NDTA), Fernanda Vieira, chama a atenção para o aumento para os casos da febre oropouche. “Tivemos um aumento exponencial em relação à oropouche, uma nova arbovirose que vem ganhando o cenário nacional e chegou ao nosso território, recentemente. Em 2024, eram apenas oito casos confirmados e neste ano [2025], já são mais de 470 casos. Diante disso, é importante ter um acompanhamento muito próximo das nossas gestantes, já que o agravo pode afetar o bebê, assim como a zika”, alertou.

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Fernanda Vieira informou que a SES trabalha, junto aos municípios, no combate aos agravos e, desde o início do ano, já disponibilizou manejos para dengue, chikungunya, zika e oropouche e realiza ações de capacitação com os Agentes Comunitários de Endemias e com as Gerências Regionais de Saúde. “É importante que os territórios – que já tenham a vacina implantada – mantenham o calendário vacinal em dia dos adolescentes e que sempre seja fomentado, tanto nos serviços de saúde, quanto na educação, na infraestrutura, o combate aos focos dos dois mosquitos”, pontuou.

“Agora, a briga é contra dois vetores: Aedes aegypti, que transmite  dengue, zika e chikungunya e o maruim que transmite a febre oropouche. Lembrando que o Aedes se reproduz em água parada e o maruim é atraído por matéria orgânica em decomposição. Diante disso, devemos lembrar da importância da vistoria na nossa casa, na área peridomiciliar, pelo menos, uma vez por semana, isso vai ajudar para que não criemos focos, pois, é a partir deles, que ocorre a multiplicação dos mosquitos”, reforçou.

Óbitos 2025 – O boletim registrou dois óbitos em investigação para dengue, nos municípios de São Domingos do Cariri e Pedras de Fogo.

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