Um idoso de 71 anos perdeu mais de R$ 1,4 milhão de contas em dois bancos diferentes após atender a uma ligação de golpistas que se passaram por representantes das instituições financeiras.
A pessoa do outro lado da linha afirmou ser da “Central de Risco” e induziu o idoso a fornecer informações pessoais, alegando que sua conta havia sido acessada por outro dispositivo sem sua autorização. O mesmo golpista também fingiu representar outro banco do qual o idoso era cliente, dizendo que a conta havia sido hackeada.
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A família do idoso está em contato com os bancos para tentar recuperar o valor perdido. As instituições reforçam que nunca solicitam senhas ou dados pessoais por telefone ou mensagem.
Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os bancos investem cerca de R$ 4 bilhões por ano em segurança de TI e realizam campanhas de conscientização. Apesar desses esforços, golpes bancários são uma forma de violência patrimonial contra idosos, com mais de 36 mil denúncias registradas em 2024, um aumento de quase 8% em relação ao ano anterior.
O promotor de justiça Mauro Ellovitch alerta para a importância de desconfiar de qualquer contato telefônico pedindo dados bancários e recomenda que, em casos suspeitos, a pessoa desligue e procure os canais oficiais do banco ou familiares diretamente.
G1
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