O governo federal anunciou nesta terça-feira (5) um novo programa para ajudar passageiros com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras condições neurodivergentes a viajar pelos aeroportos do país.
A ideia é ter 20 salas especiais em funcionamento até 2026, oferecendo mais conforto e suporte para os cerca de 200 mil passageiros que têm essas características e passam pelos aeroportos brasileiros todo ano.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, falou sobre a importância dessa iniciativa, lembrando que tem um afilhado com autismo e entende o impacto positivo que isso pode ter. Ele ainda incentivou as empresas a criarem as primeiras salas, prometendo uma vantagem na premiação dos melhores aeroportos para quem fizer isso.
Essas salas vão incluir dois tipos de espaço: salas multissensoriais, com estímulos visuais, táteis e sonoros para ajudar na calma e bem-estar, e salas de acomodação, com menos estímulos, ideais para momentos em que os passageiros precisarem de mais tranquilidade.
O programa também prevê mudanças em procedimentos de viagem para melhorar a experiência de quem tem TEA, treinamento para os funcionários e ações de conscientização para outros passageiros.
O Ministério de Portos e Aeroportos garantiu que essas salas serão acessíveis para pessoas de todas as idades e com diferentes condições neurodivergentes, oferecendo um ambiente inclusivo. Seis dessas salas devem estar prontas até o início de 2025.
O programa faz parte do Viver sem Limites II e foi inspirado em experiências bem-sucedidas das salas sensoriais que já existem nos aeroportos de Florianópolis (SC) e Vitória (ES).
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