A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa-PB), em conjunto com o Ministério Público do Trabalho (MPT), interditou uma indústria de beneficiamento de pescados que funcionava de maneira ilegal em uma residência no Centro de Bayeux.
A empresa, que processava camarões e peixes sem qualquer controle sanitário, foi flagrada operando em condições precárias de higiene, colocando em risco a saúde dos consumidores.
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A fiscalização constatou que não havia controle adequado da água e do gelo utilizados no processamento dos alimentos, e a empresa não possuía a licença obrigatória para a atividade de industrialização. Com isso, a Agevisa determinou a interdição do estabelecimento, lacrando os produtos armazenados para possível apreensão e descarte devido ao risco de contaminação.
A interdição foi motivada por uma denúncia feita ao MPT em fevereiro de 2025, informando que a empresa processava cerca de 30 toneladas de camarão mensalmente, sem a devida autorização dos órgãos competentes. Além disso, a denúncia revelou que cerca de 30 funcionários trabalhavam sem carteira assinada, sem equipamentos de proteção e em condições inadequadas, como falta de uniforme para manipulação dos produtos e locais inadequados para descanso e alimentação.
A empresa também foi acusada de vender seus produtos sem nota fiscal, transportando-os em veículos não refrigerados. O descarte de resíduos no mangue, localizado às margens do Rio Sanhauá, causava impacto ambiental e mau cheiro na comunidade.
A interdição cautelar permanece até que a empresa regularize sua situação e cumpra as exigências sanitárias e trabalhistas.
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