Inflação de 2024 supera a meta devido ao aumento dos alimentos e impacto do clima

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (10) que a inflação oficial de 2024, medida pelo IPCA, fechou o ano em 4,83%, ultrapassando o teto da meta de 4,5% estipulada pelo governo.

O principal fator para o aumento foi a alta no preço dos alimentos, especialmente das carnes, que subiram 20,84%, maior aumento desde 2019. O grupo de alimentos e bebidas acumulou alta de 7,69%, pressionado pela seca, ondas de calor e restrições na oferta de produtos.

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Entre os produtos alimentícios, o contrafilé, a alcatra, a costela e o café moído tiveram as maiores altas. Além disso, a desvalorização do real frente ao dólar, que subiu 27% ao longo do ano, também impactou a inflação, encarecendo produtos importados e incentivando a exportação de alimentos.

Outro item de peso foi a gasolina, com alta de 9,71%, exercendo grande influência no índice. Apesar de uma leve deflação em agosto (-0,02%), 2024 registrou inflação positiva em 11 meses, com o maior aumento em fevereiro (0,83%), impulsionado pelo reajuste de mensalidades escolares.

O IBGE reforça que o câmbio, o clima e a entressafra foram determinantes para o resultado do ano.

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