A partir do dia 5 de abril, estão abertas as inscrições para a 2ª edição do Cine Juá, mostra de cinema paraibana que celebra o audiovisual independente. Com o tema “Tela Aberta para Memória e Tradição”, o festival busca destacar filmes feitos e contados por pessoas nordestinas, negras, indígenas, ciganas e de comunidades tradicionais, abordando temas como identidade, território e espiritualidade. As inscrições são gratuitas e vão até 5 de maio de 2025.
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Além da exibição dos filmes, os(as) realizadores(as) selecionados(as) receberão remuneração pelo licenciamento, garantindo valorização e reconhecimento profissional.
Financiado pela Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), o Cine Juá tem como missão levar sessões gratuitas de cinema a locais onde o acesso à sétima arte é limitado. Em 2024, o projeto itinerante percorreu comunidades no sertão e litoral da Paraíba, como Baía da Traição, João Pessoa, Itaporanga, Igaracy e São José do Caiana — sempre com sessões ao ar livre e muita troca cultural.
“Na primeira edição, exibimos filmes que mostravam a vivência do sertão com profundidade, quebrando estereótipos. Foi um encontro potente com o público e com suas próprias histórias. Agora, queremos expandir para as periferias de João Pessoa e seguir fortalecendo essas memórias através do cinema”, destaca a idealizadora Vanessa Kypá.
- COMO PARTICIPAR
Podem ser inscritos curtas e médias-metragens nos gêneros ficção, documentário ou experimental, que abordem cultura popular, espiritualidade, negritudes e ancestralidade. O festival preza pela acessibilidade, com sessões que contam com audiodescrição, Libras e espaços adaptados.
Os filmes selecionados ganham visibilidade em campanhas de mídia, redes sociais e parcerias estratégicas. Além disso, os(as) cineastas participam de debates com o público, fortalecendo sua presença no cenário nacional.
Segundo as curadoras Mika Costa e Mari Miguel, o festival quer refletir a diversidade do país na tela. “Queremos valorizar vozes que muitas vezes não chegam ao cinema. Nossa curadoria busca retratar os muitos ‘Brasis’ que existem — suas culturas, vivências e histórias únicas.”
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