Coordenado pelo Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (Cepan), o projeto busca reconectar áreas de floresta e já atua em 1.800 hectares, parte deles dentro de uma usina localizada em Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa. A recuperação é feita por meio da técnica de semeadura direta em uma Reserva Particular do Patrimônio Natural.
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Segundo o coordenador do Cepan, Joaquim Freitas, a estratégia já mostra resultados: duas espécies ameaçadas de extinção — o macaco-prego-galego e o guariba-de-mãos-ruivas — voltaram a habitar a região, graças à recomposição dos corredores ecológicos que permitem o deslocamento dos animais.
Dados da Fundação SOS Mata Atlântica, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), indicam que restam apenas 9% da cobertura original do bioma na Paraíba. Ainda assim, o cenário é de esperança: de acordo com o MapBiomas, a Mata Atlântica foi o bioma com menor área devastada em 2023, com uma redução de 59,6% no desmatamento.
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